Victoza tem potencial para tratar até Alzheimer
Pesquisa feita aqui no Brasil descobre que o popular remédio antidiabético pode ajudar a tratar também quem sofre do Mal de Alzheimer. Veja vídeo sobre a novidade!
Um estudo feito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriu que um famoso medicamento para tratar o diabetes poderá servir como terapia para quem sofre do Mal de Alzheimer.
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O Alzheimer é a forma mais comum de demência em todo o mundo. A doença causa problemas cognitivos como perda de memória, dificuldade de raciocínio e mudanças de comportamento – sintomas que só pioram com o passar do tempo, levando eventualmente ao falecimento. No geral, costuma aparecer em idosos. Ainda não há cura para a doença. Estima-se que, só no Brasil, cerca de um milhão de pessoas tenham Alzheimer.
Os cientistas Sérgio Ferreira e Fernanda de Felice, da UFRJ, perceberam que as células cerebrais de pessoas com Alzheimer eram resistentes à insulina – uma característica comum às células de quem está com diabetes. Eles, então, tiveram a idéia de administrar nestes pacientes um medicamento antidiabético que melhora a eficiência da insulina. O medicamento escolhido foi a liraglutida, princípio ativo do Victoza (Novo Nordisk).
A liraglutida é utilizada para tratar o diabetes pois auxilia no controle da glicemia, atuando através de três mecanismos: ela retarda o esvaziamento gástrico, aumenta a secreção de insulina e inibe a secreção, após as refeições, de um hormônio (glucagon) que aumenta a quantidade de açúcar no sangue.
Em testes com camundongos, os resultados foram animadores. Animais com Alzheimer que ingeriram o Victoza mostraram melhora significativa em suas habilidades cognitivas (ver vídeo abaixo).
Segundo os pesquisadores, a liraglutida pode devolver a capacidade de ação da insulina no cérebro, prejudicada pela presença de substâncias tóxicas que impedem as conexões entre células nervosas.
“Embora a insulina ainda esteja presente, o neurônio é incapaz de ouvir aquele sinal. É como se a campainha estivesse ali, mas não tocasse. O que nos vimos é que esses medicamentos permitem que os neurônios fiquem imunes a ação dessa toxina e continuem se comunicando apropriadamente entre eles”, disse o cientista Sérgio Ferreira, em entrevista ao G1.
A pesquisa foi destaque na edição de 4/12/2013 do Jornal Nacional, da Rede Globo. Clique na imagem a seguir para assistir ao vídeo da reportagem.
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Parabéns aos pesquisadores pela iniciativa e a Globo por difundir matérias tão importantes sobre saúde.
Minha mãe tem 84 anos e há 6 anos lida com este mal chamado Alzheimer. Temos utilizado alguns medicamentos com o intuito de retardar o avanço da doença, uma vez que ela não tem cura, atualmente. Quero muiiiiiito pode ajudar minha amada mamãe a revertereste quadro ou, pelo menos, a dirimir sua dependência melhorando seu estado atual.
Por favor, se puderem entrar em contato comigo, ou me passarem o nome e telefone com quem eu possa me manter informado sobre o avanço desta pesquisa e também, se possível, de testar em minha mãe.
Muito obrigado, Leandro A. Marinho
Boa tarde, sou farmacêutico e, minha mãe, além de possuir diabetes tipo 2, é também portadora do mal de alzheimer.
Comecei a aplicar Victoza nela uma vez ao dia, na dose mais baixa (0,6mg). Espero obter resultados.
Se puderem por favor entrem em contato com informações adicionais.
Olá, André. Vc percebeu alguma melhora na sua mãe? Vou começar a aplicar Victoza na minha mãe semana que vem.
Agradeço muitíssimo se vc puder me responder.
André, se algum dia vc ler esta mensagem, mande-me um e-mail para trocarmos experiências sobre o tratamento de nossas mães. Meu e-mail é [email protected]
Um abraço.