Seu pâncreas não funciona direito? Use um de mentirinha!
Um pâncreas novinho em folha, produzido com tecnologia de ponta, é a nova coqueluche de quem busca uma cura para o diabetes
Treze universidades ao redor do mundo, mais um bom número de empresas farmacêuticas, estão em uma corrida frenética – e que tem o potencial de revolucionar a vida de milhões de diabéticos. Qual delas conseguirá ser a primeira a lançar no mercado pioneiramente o tão cobiçado pâncreas artificial?
Muitas destas empresas encontram-se em estágio avançado de desenvolvimento do dispositivo. Nos EUA, por exemplo, uma equipe conjunta de pesquisadores e médicos – profissionais associados às gabaritadas universidades de Harvard, Boston e Massachusetts – planeja lançar o aparelho já no ano que vem. Por enquanto realizam testes em pacientes selecionados, e os primeiros resultados são extremamente promissores.
O modelo atual do pâncreas artificial é ainda experimental e “grande” – espera-se que, uma vez aprovado, a versão final seja menor do que um celular moderno; atualmente, tem quase o dobro deste tamanho. É composto por dois componentes que são inseridos sob a pele do paciente e um pequeno equipamento externo, usado para controlar manualmente o pâncreas, caso seja necessário. O interessante é que um dos componentes internos mede a cada cinco minutos a glicemia do portador, enquanto o outro automaticamente injeta na corrente sangüínea insulina (ou glucagon, em casos extremos) em dosagens específicas para as necessidades do momento do diabético.
Este método revolucionário pode ser utilizado no tratamento de diabetes tipo 1 e tipo 2, e deve servir de grande alento para os pacientes, especialmente aqueles que tinham que acordar a cada três horas no meio da noite para medir sua glicemia através de espetadas nos dedos – como conta a incrível história deste link (em inglês).
Imagem: CNN.com
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