Scanners corporais de aeroportos podem danificar aparelhos para diabéticos
Atenção para diabéticos que pretendem viajar para os EUA!
O aviso de alerta para diabéticos vem de um estudo publicado esta semana no periódico científico Diabetes Technology & Therapeutics. Especialistas concluíram que os scanners de corpo inteiro, utilizados em todos os grandes aeroportos dos EUA, podem prejudicar o funcionamento de bombas de insulina e aparelhos de monitoramento contínuo de glicemia.
Desde o ano passado, o governo dos Estados Unidos tem investido em grandes scanners como medida de segurança nos aeroportos, especialmente após um membro da Al-Qaeda ter conseguido entrar em um avião carregando explosivos na cueca. Os scanners examinam o corpo inteiro da pessoa e geram muita polêmica, já que sua potência permite que detectem detalhes bastante íntimos da anatomia humana.
Os autores do estudo, Andrew Cornish e H. Peter Chase, da University of Colorado, Denver, afirmam que o motor de bombas de insulina e aparelhos de monitoramento contínuo de glicemia podem apresentar falhas eletromagnéticas ao passarem pelos scanners. Além disso, a baixa pressão encontrada no interior dos aviões pode danificar ainda mais as estruturas internas dos aparelhos.
“Dado o aumento contínuo no uso de bombas de insulina, não apenas nos EUA, mas em todo o mundo, parece ser crítica a necessidade de financiamento para mais pesquisas que ajudem a entender a gravidade do problema e como solucioná-lo”, afirma Irl Hirsch, professor de medicina na University of Washington Medical Center-Roosevelt, Seattle.
A dica dos especialistas para os diabéticos é a seguinte: caso vá viajar pelos EUA e esteja sujeito a esquemas de segurança que envolvam os scanners, leve consigo uma carta de seu médico avisando sobre aparelhos de controle da doença que porventura possam ser danificados por equipamentos de imagens nos aeroportos!
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