Remédios para diabetes na mira do governo
Após serem apontados como fatores de risco para pancreatite, medicamentos de diabetes entram na mira das autoridades de saúde.
A notícia de que dois dos mais populares remédios para tratamento do diabetes duplicam os riscos de pancreatite deixou em alerta as autoridades de saúde – pelo menos nos EUA. A Food and Drug Administration (FDA), agência federal de fiscalização sanitária do governo norte-americano, está estudando a fundo os remédios indicados no estudo, além de outros com a mesma função.
No dia 28 de fevereiro, o Diabeticool noticiou que os medicamentos Byetta (da farmacêutica Bristol-Myers Squibb) e Januvia (Merck & Co) “foram indicados como responsáveis por duplicar as chances de pancreatite”, em um estudo conduzido com mais de 1000 pacientes nos EUA. A pancreatite é uma inflamação do pâncreas que causa fortes dores abdominais e que pode levar ao óbito.
+ RELEMBRE A HISTÓRIA EM “REMÉDIOS PARA DIABETES DUPLICAM OS RISCOS DE PANCREATITE“
MAIS MEDICAMENTOS SOB SUSPEITA
As autoridades norte-americanas querem saber detalhes de como a pesquisa foi conduzida, a fim de determinar os potenciais riscos à saúde da população. Além do Byetta e do Januvia, a FDA prometeu estudar a ação de demais remédios contra o diabetes que funcionam de maneira similar a estes dois, como o Victoza (da Novo Nordisk).
“Estas descobertas foram baseadas no exame de um pequeno número de espécimes de tecido pancreático retirado de pacientes após eles falecerem de causas indeterminadas”, afirma o relatório da FDA. Ao requisitar maiores detalhes dos cientistas, alguns comentadores afirmam que a agência pode estar buscando, na verdade, indícios de que a pesquisa foi mal conduzida.
Ainda no relatório, a FDA fez um alerta importante: “Neste momento, os pacientes devem continuar a tomar seus remédios de acordo com a orientação médica até que conversem com seu profissional da saúde.”
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Um dos termos mais procurados junto com “diabetes” é “cura“. Afina…
era muito bom se com apenas um remédio resolvesse tudo, e ainda se recebessemos da rede publica,e que não fosse injetavel, mas quem sabe pra eus nada é impossivel.