Quanto custa ser diabético?
Pesquisa revela quanto um diabético tipo 2 gasta ao longo da vida no tratamento da doença. Está preparado para descobrir o tamanho da fortuna?
Um estudo publicado no respeitado American Journal of Preventive Medicine (AJPM) analisou os custos econômicos que o diabetes tipo 2 carrega consigo. Os resultados são de arregalar os olhos e fazer doer o bolso.
De acordo com os pesquisadores, se um homem for diagnosticado com diabetes tipo 2 quando tiver entre 25 e 44 anos de idade, terá de investir cerca de 290 mil reais ao longo da vida no controle da doença. Se for uma mulher, os custos são um pouco maiores, ultrapassando a marca de 300 mil reais.
Isto significa que, se este diabético viver mais trinta anos, desembolsará no mínimo R$800 por mês com seu diabetes.
Vale considerar que estes valores foram calculados tendo como base a expectativa de vida média da população dos EUA – que é bem similar àquela dos estados mais desenvolvidos do Brasil – e consideram os custos relacionados ao bom controle do diabetes tipo 2, incluindo visitas ao médico, medicação e equipamentos de medição de glicemia, além de levarem em conta os custos de possíveis complicações do diabetes, como neuropatias, problemas oculares, amputações e doenças cardiovasculares.
A inclusão, nos valores acima, dos custos com o tratamento de complicações do diabetes não foi à toa. Segundo os pesquisadores, mais da metade (53%) dos gastos de um diabético é em decorrência justamente das complicações.
AS COMPLICAÇÕES DO DIABETES E SEU BOLSO
A pesquisa publicada indica que a incidência de complicações causadas pelo diabetes tipo 2 tem diminuído nos últimos anos. Todavia, o número de novos diabéticos sobe no mundo todo, portanto os gastos totais com as complicações não param de crescer.
“Nos últimos 12 anos, houve uma redução de 50% na necessidade de amputações e uma queda de 35% em doenças renais que necessitam de diálise ou transplante”, disse Robert Ratner, executivo da Associação Americana de Diabetes, comentando o artigo. “Quando você olha para os custos anuais [do tratamento do diabetes], porém, você vê claramente que a taxa de crescimento é insustentável”.
A conclusão do trabalho é inequívoca: vale muito mais a pena investir tempo e dinheiro na prevenção do diabetes – atividade que inclui educação alimentar e incentivo à prática de atividades físicas – do que remediar a (cara) situação.
A pesquisa foi publicada na mais recente edição do AJPM e foi feita por cientistas do Centers for Disease Control e do Research Triangle International, ambas instituições norte-americanas.
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Parabéns pelo trabalho desenvolvido, foi a primeira vez que consultei esse blog e simplesmente amei as informações aqui dispostas, simples e direto no ponto. Meu marido é diabético é diabético e aqui esclareci muitas dúvidas.
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Um abraço,
Equipe Diabeticool