Os efeitos sexuais do diabetes
Algumas das conseqüências mais conhecidas – e danosas – do diabetes são os riscos aumentados para doenças cardíacas, derrames, doenças vasculares periféricas, cegueira e falência renal. Adicione-se à lista um outro efeito, pouco discutido, porém bastante prevalecente: a disfunção sexual. Danos a nervos e vasos sangüíneos decorrentes das altas taxas de açúcar no sangue podem comprometer, e até inviabilizar, a atividade sexual.
Explica a doutora Madeleine Castellanos:
“A boa performance sexual depende de bom fluxo sangüíneo e da habilidade de não apenas perceber sensações, mas também de ter órgãos e tecidos que possam responder a estas sensações. Quando sua taxa de açúcar no sangue está alta, as células não conseguem funcionar de maneira correta e terminações nervosas sofrem danos. Isso pode causar falta de sensibilidade – ou pior, desconfortáveis formigamentos. Além disso, taxas de açúcar no sangue não-controladas danificam vasos sangüíneos ao comprometerem sua habilidade de relaxar e contrair quando necessário e, também, ao aumentarem o risco de aterosclerose, a qual prejudica o fluxo sangüíneo.”
“Danos nos nervos podem resultar em sensibilidade reduzida nos genitais, o que torna mais difícil a excitação quando tocado ou acariciado. Fluxo sangüíneo prejudicado comumente causa disfunções eréteis em homens e falhas de lubrificação ou dificuldade de se atingir o orgasmo em mulheres. Para pioras as coisas, pacientes com diabetes têm uma resposta menor a medicamentos para disfunção sexual”.
Controlando-se, porém, os níveis de glicose na sangue e tomando-se alguns cuidados básicos com a saúde, é possível evitar grande parte destes problemas. Para saber quais são estes cuidados a serem tomados, continue a leitura clicando no link abaixo.
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