Diabetes Tipo 2

Existem vários tipos de diabetes. Mas, se alguém te disser que está com diabetes e desafiá-lo a adivinhar qual tipo que é, chute sem medo diabetes tipo 2! Suas chances de acertar são altíssimas.

O diabetes tipo 2 é, de longe, a forma mais comum da doença. Isto porque ele está relacionado a condições como a obesidade, cada vez mais usual no mundo, níveis de colesterol alto e pressão sangüínea acima do normal. Além disso, a carga genética pega forte: caso um dos pais tenha diabetes tipo 2, a chance de um filho também ter é de 15%; porém, se ambos os pais tiverem o diabetes tipo 2, a probabilidade de um filho do casal também ter é de 75%!

Diferentemente do diabetes tipo 1, característico de crianças e adolescentes, o diabetes tipo 2 costuma ser identificado em adultos. Todavia, cada vez mais crianças e jovens estão sendo diagnosticados com o tipo 2, justamente porque as taxas de obesidade na infância crescem tanto.

 

O que acontece no corpo quando se está com diabetes tipo 2?

A característica mais marcante do diabetes tipo 2 é a má utilização da insulina pelo nosso corpo. No diabetes tipo 1, a falha está na pouca produção de insulina. Já no tipo 2, ela até é produzida, mas as células não conseguem utilizá-la da maneira usual (como auxílio para a captação de açúcar do sangue). Isto gera hiperglicemia – o excesso de açúcar na corrente sangüínea – e um quadro conhecido por resistência à insulina.

Os efeitos da má utilização da insulina pelo corpo começam bem leves, mas rapidamente podem ficar mais sérios. Os principais sintomas sentidos são:

  • Sede constante
  • Vontade excessiva de fazer xixi, a toda hora
  • Cansaço constante
  • Visão embaçada
  • Mudanças repentinas de peso
Estar acima do peso: sinal de alerta ligado para o diabetes tipo 2!

 

Quais são os fatores de risco para o diabetes tipo 2?

Como dissemos acima, o tipo 2 é o tipo de diabetes normalmente diagnosticado em adultos. Porém, devido à recente epidemia de obesidade, muitos jovens e crianças estão contraindo a condição. Assim, um dos maiores fatores de risco para o diabetes tipo 2 é, sem dúvida nenhuma, estar acima do peso! Porém, há ainda outros fatores nos quais é bom ficar de olho:

  • Ter parentes com diabetes tipo 2
  • Ter colesterol alto
  • Ter pressão alta
  • E, vale frisar, estar acima do peso!

 

Existe cura para o diabetes tipo 2? Como ele é tratado?

Assim como os demais tipo de diabetes, ainda não há cura para o tipo 2. Mas isto não é motivo para ficar triste: além de várias pesquisas ao redor do mundo estarem sendo realizadas neste exato momento buscando uma cura, é relativamente fácil viver numa boa com o diabetes tipo 2! Basta que o paciente esteja bem informado e tenha vontade de cuidar bem da sua saúde.

Geralmente o tratamento do diabetes tipo 2 é bem simples: controle da dieta, adoção de exercícios físicos moderados e testes constantes da glicemia. Um alguns casos sugere-se o uso de medicamentos orais ou injeções de insulina, para ajudar no controle da condição. Nos últimos tempos, uma gama de novos medicamentos super eficazes foi lançada, como o Byetta, Victoza e Bydureon. Todavia, o método ainda mais indicado – e que é também o mais natural! – , de se tratar da doença continua sendo a soma de dieta equilibrada + perda de peso. Os bons resultados destas simples ações são fantásticos e mais do que comprovados.

 

Uma vida saudável é um santo tônico para toda a saúde, inclusive para melhorar o diabetes.