Mais de R$ 6 mi serão investidos no combate ao diabetes no RS
Porto Alegre foi escolhida para elaborar projetos de combate à doença. Cerca de 400 mil pessoas convivem com diabetes no Rio Grande do Sul.
Mais de R$ 6 milhões serão investidos em um projeto de controle ao diabetes no Rio Grande do Sul para tentar frear o avanço da doença, que já é considerada uma epidemia. Os recursos virão por meio de um programa global lançado nesta quinta-feira (25) em Porto Alegre, como mostra a reportagem do RBS Notícias (veja o vídeo).
Por dia, 500 pessoas descobrem que tem diabetes no país, de acordo com o Ministério da Saúde. No Rio Grande do Sul, cerca de 400 mil pessoas convivem com a doença, caracterizada pelo excesso de glicose no sague, e uma das cinco que mais matam no país.
O diagnóstico de diabetes mudou os planos da família de Fabiana Ocanha para as férias escolares do único filho. Lorenzo, de oito anos, tem a doença. “Ele acordava e estava sempre com sede, mas reparei que a boquinha dele estava sempre seca. Quando a gente fez o exame, deu que ele estava com uma glicose de 341 no sangue, que é algo bem elevado”, conta Fabiana.
Na maioria dos casos, quando o paciente descobre, a doença já está em estágio avançado. “No diabetes tipo dois, se pego no início do quadro, ela poderá ser reversível. No tipo um, não há reversibilidade, porque é uma doença autoimune, onde há uma destruição pancreática. Então, você tem que tentar imitar o pâncreas com várias doses de insulina por dia”, explica o médico Balduíno Tschiedel.
O programa está sendo lançado simultaneamente na África do Sul, Índia e México. No Brasil, a capital gaúcha foi escolhida para desenvolver projetos que sirvam de modelo para outras cidades brasileiras. Os recursos serão investidos no Instituto da Criança com Diabetes e na Fundação Médica do Rio Grande do Sul.
“Com a epidemia da obesidade, esse tipo de diabetes vem aumentando de forma bastante importante. Então, uma das formas de nós fazermos o enfrentamento dessa doença é trabalhando com estratégias de prevenção”, diz a coordenadora do projeto, Maria Inês Schimidt.
Fonte: G1 / RBS Notícias
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