Diagnóstico bom para cachorro
No jornal “O Estado de São Paulo”:
No passado, médicos usavam todos os sentidos para o diagnóstico. Pôr urina do paciente sobre a língua e constatar que ela estava doce era um método de diagnosticar diabetes. Problemas hepáticos eram descobertos cheirando o hálito, pois moléculas chamadas corpos cetônicos têm cheiro característico e são produzidas em grande quantidade pelo fígado doente. Com os laboratórios de análises clínicas, esses testes foram abandonados. Hoje o médico ainda usa audição, tato e visão, mas paladar e olfato foram praticamente excluídos da prática médica.
Mas parece que olfato voltará aos hospitais. Não o humano, mas o de cães, cem vezes mais poderoso. Na Holanda, médicos demonstraram que um beagle pode identificar pacientes infectados por Clostridium difficile. Na Europa, 50 em cada 100 mil pacientes entram no hospital com essa bactéria, que causa diarreia contagiosa. Por isso, é preciso identificá-la logo. Mas não é a toa que ela se chama C. difficile: é difícil de identificar. Métodos seguros levam dias para dar resultado. Um extrato das fezes do paciente é purificado e posto em contato com células humanas. Se o extrato tiver a toxina da bactéria, as células morrem. Esse método, associado a testes em que a bactéria é cultivada e identificada, são usados na maioria dos hospitais. Mas leva de 2 a 3 dias e custa caro. Por isso, em média os pacientes só são tratados após 8 a 11 dias. E nesse período acabam contaminando outros pacientes no hospital.
Remissão do diabetes tipo 2 é uma realidade cada vez mais frequente, afirmam entidades médicas
Um dos termos mais procurados junto com “diabetes” é “cura“. Afina…