Diabetes, pressão alta e doenças cardíacas da geração boomers
Do portal BeefPoint:
Baseado na previsão de 2012 sobre a importância da população Boomer (nascida de 1945 a 1964) que controlará pouco mais da metade dos dólares gastos em alimentos em 2015 (US$ 706 milhões por ano), servir as necessidades de alimentos dessa geração precisará de novas abordagens; especialmente para esses consumidores que buscam produtos de qualidade, são leais às marcas e não são particularmente sensíveis aos preços.
De acordo com o Packaged Facts, “Quando eles comem, estão buscando um equilíbrio e eles entendem o conceito de abandonar uma coisa para aproveitar outra. Evitando as autoridades desde os anos sessenta e setenta, os Boomers querem comer o que querem e o quanto querem, quando e onde querem”.
Uma pesquisa do Canadá e dos Estados Unidos – nações onde muitos Boomers têm estilos de vida similares – reflete um pensamento deliberado sobre como eles comem. Estudos do NPD Group em ambos os países mostram que a nutrição e os hábitos de consumo saudável são as principais prioridades dos Boomers, que estão mais preocupados do que qualquer outro grupo etário sobre nutrição quando planejam uma refeição.
Setenta e dois por cento dos canadenses com 65 anos ou mais consideram a nutrição como tão importante quanto o sabor. Nos Estados Unidos, sete de cada dez Boomers buscam mais fibras, 60% tentam consumir menos gordura e colesterol e 40% buscam comer menos alimentos fritos e por uma boa razão.
De acordo com dados do 2011 National Diabetes Fact Sheet (da Associação Americana de Diabetes), 25,8 milhões de crianças e adultos nos Estados Unidos têm diabetes (8,3% do total da população) com um custo anual estimado de US$ 18 bilhões. Uma pesquisa rápida do SupermarketGuru descobriu que 74% de sua equipe envolvida com alimentos tinha diabetes ou vivia com alguém que tem e quase metade quer se certificar que as pessoas ao seu redor possam reconhecer os sintomas do baixo açúcar no sangue e ajudar a prevenir emergências.
Os altos níveis de glicose no sangue podem causar danos permanentes ao coração, olhos, rins, nervos e outros tecidos – todos riscos da diabetes tipo 2. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) estima que uma espantosa quantidade de 79 milhões de americanos de mais de 20 anos têm pré-diabetes, o que pode dobrar o risco de doenças cardiovasculares.
O CDC também reportou que em cerca de cada 25 segundos, um americano terá um evento coronariano, o mais comum em um ataque cardíaco. Em 2010, estimou-se que 785.000 americanos tiveram um novo ataque coronariano, e cerca de 470.000 tiveram um ataque recorrente, com a Associação Americana do Coração projetando que até o ano de 2030, os custos dessa doença aumentarão para US$ 389 bilhões por ano. O risco pode ser bastante reduzido tomando medidas para controlar a dieta e com a prática de exercícios.
Outro relatório do CDC descobriu que um terço dos adultos têm pressão alta, um terço deles não tratada, e metade não tem isso sob controle. A pressão alta (ou hipertensão) é conhecida como um assassino silencioso, porque virtualmente não causa sintomas, mas aumenta o risco de doenças na artéria coronária e de derrame e está relacionada ao declínio na função cognitiva em adultos saudáveis, começando no final da adolescência!
Remissão do diabetes tipo 2 é uma realidade cada vez mais frequente, afirmam entidades médicas
Um dos termos mais procurados junto com “diabetes” é “cura“. Afina…