Diabetes gestacional: saiba o que é e como prevenir
Do portal Webrun:
Um belo dia você descobre que está grávida. A felicidade vem à tona, você muda seus hábitos alimentares, faz atividade física e se esforça para manter a paz interior. Porém, o seu ganho de peso é excessivo e seu bebê está maior do que deveria. E seu médico fala que você está com suspeita de Diabetes gestacional.
Pronto, o mundo desaba na sua frente e o pânico toma conta de você (digo por experiência própria…tive suspeita de diabetes gestacional com 25 semanas de gestação, mas foi descartada após exames). E, pra piorar, ninguém sabe o que isso significa e você não consegue entender porque isto está acontecendo e quais os riscos para você e seu bebê.
Como eu mesma, nutricionista há oito anos, me deparei com tantas dúvidas sobre o assunto, resolvi escrever sobre isso para esclarecer o tema e principalmente falar sobre prevenção e tratamento.
O que é – O diabetes gestacional é definido como a “intolerância aos carboidratos, de graus variados de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto”. Isso ocorre, pois os hormônios da gravidez podem impedir que a insulina cumpra sua função. Quando isso acontece, os níveis de glicose podem aumentar no sangue da gestante. No Brasil, a prevalência do diabetes gestacional em mulheres com mais de 20 anos, atendidas no Sistema Único de Saúde, é de 7,6%.
O rastreamento deve ser iniciado pela conversa entre o paciente e o médico, para a identificação dos fatores de risco anteriores à gestação: idade igual ou superior a 35 anos; índice de massa corporal (IMC) maior que 25 kg/m2 (sobrepeso e obesidade); antecedente pessoal de diabetes gestacional; antecedente familiar de diabetes mellitus (parentes de primeiro grau); aacrossomia (bebê nascido acima de quatro quilos) ou polihidrâmnio (excesso de líquido amniótico) em gestação anterior. Além disso, outros fatores podem influenciar, como óbito fetal sem causa aparente em gestação anterior; malformação fetal em gestação anterior; uso de drogas hiperglicemiantes (corticoides, diuréticos tiazídicos); síndrome dos ovários policísticos e hipertensão arterial crônica.
Já na gravidez atual, em qualquer momento: ganho excessivo de peso; suspeita clínica ou ultrassonográfica de crescimento fetal excessivo ou polihidrâmnio.
Mesmo sem fatores de risco, toda gestante deve realizar um exame de glicemia de jejum no primeiro e segundo trimestre e um teste de tolerância à glicose (curva glicêmica) entre a 24ª e 28ª semana de gestação.
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