Cinco questões sobre diabetes gestacional
Hormônios produzidos na placenta podem afetar a ação da insulina, substância que controla o nível de glicose no organismo. Entenda.
Qual a causa do diabetes gestacional?
Certos hormônios produzidos pela placenta reduzem a ação da insulina, substância que é responsável pelo equilíbrio do nível de açúcar no sangue. O pâncreas compensa esse aumento, produzindo mais insulina. No entanto, o organismo de algumas gestantes não consegue produzir tal substância em quantidades adequadas, o que causa o problema.
Quem tem mais chance de desenvolver a doença?
Entre os fatores de risco, estão idade materna avançada, gestação gemelar, sobrepeso e obesidade, ganho de peso excessivo na gestação, mulheres com síndrome dos ovários policísticos, hipertensão e histórico familiar. Quem já teve diabetes gestacional anteriormente ou, ainda, gerou um bebê com mais de 4 kg também pode desenvolver a doença. Mas, como não apresenta sintomas e pode surgir em qualquer mulher, todas as gestantes devem se submeter a uma análise do nível de glicose no sangue no início da gravidez e também a outro exame mais específico, o teste oral de tolerância à glicose, a partir da 24ª semana (entre o quinto e o sexto mês).
Como é feito o tratamento?
Uma alimentação adequada, com a orientação de um nutricionista, é o suficiente para controlar os níveis de açúcar no sangue na maioria das gestantes com o problema. Exercícios físicos leves e moderados também são aliados para combater o diabetes gestacional. O uso de insulina, considerado seguro na gravidez, é indicado apenas quando nada disso funciona.
Quais os riscos para o bebê?
O bebê exposto a grandes quantidades de glicose durante a gestação tende a crescer excessivamente, o que é chamado de macrossomia fetal, o que pode dificultar o parto. Além disso, o bebê corre o risco de sofrer hipoglicemia (queda do nível de açúcar do sangue) após o nascimento, assim como enfrentar obesidade e diabete no futuro.
Após o parto, a doença desaparece?
Na maioria das mulheres, sim. Mas aproximadamente seis semanas depois do nascimento do bebê, é necessário repetir o teste oral de tolerância à glicose, sem estar usando qualquer medicação para controlar a doença. A boa notícia é que a amamentação diminui a chance de o diabetes permanecer após o término da gravidez.
Fonte: Revista Crescer
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