Altos índices de Câncer de Mama, Câncer de Próstata e Diabetes podem diminuir com exames preventivos
O Rosa do Câncer de Mama vai se unir ao Azul do Câncer de Próstata na caminhada da próxima segunda-feira.
Uma caminhada marcada para as 17 horas desta segunda-feira, além de colorir a cidade, vai chamar a atenção para exames preventivos de três doenças que possuem preocupantes índices de mortalidade: Câncer de Mama, Câncer de Próstata e Diabetes. O evento, batizado como Caminhada da Saúde, vai passar pelas principais ruas do Centro da cidade, alertando a população para a importância dos exames preventivos. A caminhada do Outubro Rosa, que foi cancelada devido ao mau tempo, vai se juntar ao Novembro Azul, e garantir o colorido da caminhada. A saída será da Praça Rui Barbosa. A caminhada tem a organização do Grupo Amigas do Peito (Espaço Vida Unimed), com participação da Avon e Imama.
Para as três doenças, a recomendação é de exames preventivos periódicos, com médicos especializados. Em ambos os casos, quanto mais precoce for diagnosticada, mais chance de cura ou controle da doença do paciente terá.
Mama
A cada 10 mulheres diagnosticadas com câncer de mama no País, quatro vão morrer vítimas da doença. O dado faz parte de um levantamento feito em 2012 sobre a doença, elaborado pela pesquisadora Nahila Justo, diretora da consultoria externa Optum Insight, especializada em saúde. Dentre todos os tipos de câncer, o de mama ainda é o mais fatal para a população feminina. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que 52.868 mulheres sejam vítimas da doença este ano.
Próstata
Pressão alta, açúcar e lipídios em excesso no sangue, além de obesidade são fatores metabólicos que foram relacionados ao aumento do risco de morte por câncer de próstata em homens, de acordo com estudo publicado na revista “Cancer”, da Sociedade Americana do Câncer. No Brasil o câncer de próstata só perde em óbitos para os casos de câncer de traqueia, prônquios e pulmões. Em 2012 foram registrados mais de 12.500 mortes.
Diabetes
O diabetes foi responsável por mais de 470 mil mortes no Brasil entre 2000 e 2010, segundo balanço do Ministério da Saúde. O número saltou de 35,2 mil pessoas para quase 55 mil pessoas entre esses dez anos, alavacando a taxa de mortalidade de 20,8 para 28,7 óbitos por 100 mil habitantes. As mulheres morreram mais do que os homens nesse período. Em 2010, foram 30,8 mil óbitos de mulheres, contra 24 mil de homens; enquanto, em 2000, morreram 20 mil mulheres e 14 mil homens.
Fonte: Fato Novo
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