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A tecnologia vai mudar a cara do tratamento do diabetes

Novidades como relógios inteligentes e óculos recheados de tecnologias inovadoras chegam em breve nos mercados e prometem ajudar quem lida com o diabetes.

Depois das revoluções que foram as telas sensíveis ao toque – raras há uma década mas presentes hoje desde telefones celulares até geladeiras! – e os tablets, uma nova tecnologia está chegando em breve e promete mudar completamente os hábitos e costumes da população. Trata-se dos aparelhos eletrônicos “vestíveis”, como por exemplo os smartwatches (relógios de pulso futuristas). A idéia é embutir em um aparelho pequeno, prático e elegante funcionalidades que só a era digital permite. Por exemplo, além de mostrar as horas, os relógios do futuro serão capazes de fazer ligações, tirar fotos, acessar a internet e, também, ajudar a vida de quem está com diabetes.

Segundo a agência de notícias Reuters, as três gigantes da tecnologia – Apple, Samsung e Google – estão estudando maneiras de utilizar seus futuros aparelhos vestíveis supertecnológicos como leitores de glicemia.

 

QUE HORAS SÃO? HORA DE BAIXAR A GLICEMIA!

Relógios repletos de tecnologia são a aposta de empresas como a Apple e a Samsung para conquistar o público diabético.

Ninguém sabe ainda como as empresas transformarão os relógios inteligentes em glicosímetros. Isto porque para se saber a quantidade de açúcar no sangue o método mais eficiente continua sendo através da picada no dedo e coleta de uma gotinha de sangue. Outras maneiras menos dolorosas – como medir a glicemia pela urina ou lágrimas – ainda não mostram resultados suficientemente confiáveis.

Há alguns anos, cientistas tentaram medir a glicemia através de um pequeno sensor colocado sobre a pele, portanto sem a necessidade de perfurações ou cirurgias. Se a tecnologia de fato funcionasse, os novos relógios poderiam contar com um destes sensores na parte de trás do visor. Os sensores mediriam, então, a quantidade de açúcar no sangue. Até agora, porém, não há notícia de prosseguimento deste estudo.

 

Assim, é de se esperar que, num primeiro momento, estes relógios sejam capazes de “conversar” com medidores de glicemia mais tradicionais, que analisariam a quantidade de açúcar a partir de uma gota de sangue e enviariam os dados para o relógio. Este, por sua vez, guardaria as medições e teria aplicativos que permitem acompanhar os valores gravados de modo fácil e prático, sempre à mão (ou pulso!) do usuário.

Falando em aplicativos, como seria bom saber a quantidade de açúcar nos alimentos sempre que quiséssemos, não é mesmo? Com os novos relógios isto poderá ser bem fácil. Aplicativos instalados neles poderão mostrar tabelas de contagem de carboidratos para os alimentos que você deseja comer e compará-las às taxas guardadas de glicemia. Coisa que um celular já faz, porém é sempre interessante saber que seu relógio também será capaz de ajudá-lo a manter o diabetes sob controle.

 

OS PLANOS DO GOOGLE PARA O DIABETES

Os óculos supertecnológicos do Google te deixam parecido com um ciborgue? Sim. Mas será que não valeria a pena usá-los caso facilitassem o controle do diabetes?

O Google anunciou no começo do ano que está desenvolvendo uma lente de contato que mede a glicemia através das lágrimas. Ou seja, de maneira completamente indolor, constante e não-invasiva. Após o anúncio inicial, nada mais de substancial foi dito sobre o aparelho.

A companhia não parece estar investindo no lançamento de um relógio tecnológico, mas aposta suas fichas no Google Glass, os estranhos óculos inteligentes da imagem acima. Será que Google Glass será a maneira pela qual veremos o resultado das leitura de glicemia das lentes de contato?

O futuro promete grandes novidades e auxílios tecnológicos para quem está com diabetes – mesmo que venham na forma de aparelinhos ligados no nosso próprio pulso! No início, estas novidades podem até ser caras, mas, como toda tecnologia, eventualmente se tornarão tão acessíveis que a maior parte da população terá acesso a elas.

O melhor é saber que tanta tecnologia de ponta não vai demorar muito para chegar. O mercado potencial ppara aparelhos voltados a quem está com diabetes é imenso, por isso o grande interesse das empresas em conquistá-lo o mais rápido possível. A Ciência, assim como as motivações econômicas, avança rápido – e, junto com ela, a melhora da qualidade de vida de diabéticos no mundo inteiro.

 

2 Comentários

  1. Que venha o bem pra pessoas que tem diabetes, pois o mais difícil no diabético são as aplicações de insulinas e os exames onde mesmo habituados ao tratamento é muito dolorido. Meu filho é diabético tem 07 anos de idade a 05 anos convive com a doença, torço para a tecnologia traga benefícios a quem precisa.

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