Diabéticos tipo 1 vivem mais e mais e mais
Em comparação com décadas passadas, diabéticos dos dias de hoje vivem por muito mais anos; melhora supera crescimento da expectativa de vida geral.
A boa notícia de sexta-feira vem do periódico Diabetes, em trabalho de análise estatística de Universidade de Pittsburgh. Pesquisadores descobriram que as taxas de mortalidade de diabéticos tipo 1 diagnosticados no período 1950-1964 foi de 35,6%, enquanto que os diagnosticados entre 1965-1980 tiveram uma taxa bem menor, de 11,6%. Além disso, os pacientes do segundo grupo (o mais novo) viveram cerca de 15 anos a mais que os do primeiro.
A análise dos cientistas só levou em consideração os diabéticos tipo 1 porque eles são acompanhados constantemente por um estudo sobre este tipo de diabetes que a cidade de Pittsburgh conduz desde os anos de 1950. Diabéticos tipo 2 estão fora do trabalho, e portanto faltam dados sobre esta população.
Explica Trevor Orchar, médico, professor de epidemiologia, pediatria e medicina na universidade e principal autor do trabalho:
“As taxas de mortalidade do diabetes tipo 1, é sabido, têm caído ao longo dos anos, mas estimativas de expectativa de vida recentes para aqueles diagnosticados com diabetes tipo 2 estão em falta nos Estados Unidos. (…) Assim, nós estimamos a expectativa de vida dos participantes [do estudo de Pittsburgh] e ficamos impressionados de ver tamanha melhora – um tributo a como o tratamento moderno mudou dramaticamente as perspectivas daqueles com diabetes tipo 1 desde a infância”.
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Esta recente pesquisa já é boa por si só, mas, quando colocada em contexto, fica melhor ainda: comparando-se os dois períodos estudados (1950-1964 e 1965-80), a expectativa de vida em geral da população norte-americana subiu um ano. A dos diabéticos tipo 1, como diz o estudo, cresceu 15 anos!
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