7,5% da população de Fortaleza sofre de diabetes, diz Ministério da Saúde
Em todo o Brasil, diagnóstico da doença cresceu em 8 anos, mostra estudo. 21,3% dos fortalezenses sofrem de hipertensão arterial.
Pesquisa revela que 7,5% da população de Fortaleza sofre de diabetes. Em todo o Brasil, o diagnóstico de diabetes, no entanto, cresceu desde a primeira edição da Pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), em 2006, o percentual de pessoas que declararam terem recebido diagnostico de diabetes passou de 5,5% para 6,9% de 2006 para 2013. O diabetes também é mais comum entre as mulheres (7,2%) do que em homens (6,5%). A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (1º), pelo Ministério da Saúde, em Brasília.
O Vigitel 2013, mostra também que 21,3% dos fortalezenses são hipertensos. Desses, 23,7% são do sexo feminino e 18,5%, do sexo masculino. Dados do Brasil, mostram que a hipertensão arterial permanece estável na população, atingindo 24,1% da população adulta brasileira (26,3% das mulheres e 21,5% dos homens). De acordo com o estudo, como o diabetes e a hipertensão arterial têm forte relação com o excesso de peso, a falta de exercícios físicos, a má alimentação e o envelhecimento da população, elas se tornam mais frequentes com o avanço da idade. . Entre 18 e 24 anos, as proporções de hipertensos é de 3,0 % e de diabéticos é de 0,8 %. Aos 65, a prevalência sobe para 60,4% e 22,1%, respectivamente.
Mamografia
A pesquisa revela crescimento de 9,7% no acesso ao exame de mamografia nas capitais e no Distrito Federal. Em 2006, 71,1% das mulheres com idade entre 50 e 69 anos afirmaram ter se submetido ao exame. Em 2013, o percentual subiu para 78%. Na capital cearense, a pesquisa mostra que 71,5% das mulheres nesta faixa etária afirmaram ter se submetido ao exame nos últimos dois anos.
O levantamento traz dados ainda sobre a prevenção ao câncer de colo de útero: 73% das mulheres entre 25 e 64 anos, pesquisadas em Fortaleza, realizaram o exame de citologia oncótica, mais conhecido como “papanicolau”, nos últimos três anos. No Brasil, o percentual foi de 82,9% das mulheres nesta faixa etária.
Pesquisa
De acordo com o Ministério da Saúde, o Vigitel retrata os hábitos da população brasileira e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva. Nesta edição, foram entrevistados aproximadamente 53 mil adultos em todas as capitais e também no Distrito Federal. O estudo foi desenvolvido em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP).
Fonte: G1
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